Pelo sopro quente de sua boca
Fechei os olhos para sintetizar
Sentindo a grandeza do seu ser
A leveza que meu corpo ganhou
Ganhei a suavidade da borboleta
Que voa bailando sobre o vento
Não obstante estar o horizonte
Até as nuvens brancas alcançou
Decolei a massa ficou na cama
Aguardando o retorno do espírito
Que se deslocou juntinho comigo
Deixando-me alheio por instante
Contudo vou me aproximo do real
Quando deparo com ti nos sonhos
A irreverência reflete no seu nude
Vai desnudando todo o meu pudor
O gemido se espalha pelo quarto
Ergo as mãos para acolher-te depois
Que a sua mente tocou as estrelas
Osvaldo Teles
Nenhum comentário:
Postar um comentário