quarta-feira, 18 de junho de 2014

Eurocentrismo e América Latina.

O Autor retrata de forma coerente o domínio europeu na América Latina mostrando de que forma foram classificadas as raças. Quando eles chegaram os colonizados eram de fenótipos diferentes, constituindo assim a primeira ideia de raça, mostrando também o poder do domínio europeu na América Latina impondo a sua cultura.
As estruturações do espaço/tempo caracterizado no capitalismo e sobre o modelo de produção escravagista dominantemente, impondo uma etnia racial na produção agrícola e na exploração de metais.
Os europeus tiveram uma trajetória de colonização em todos os países da América Central e América Latina, ou seja, o eurocentrismo impôs a sua intelectualidade e filosofia, por onde eles passaram deixarão o rastro de destruição principalmente nas Américas. O domínio da Europa foi catastrófico para a humanidade e até hoje sofremos os efeitos deste modo de pensar discriminador. As buscas por novos territórios
dizimaram muitas civilizações, e com o advento do capitalismo eles foram em busca de núcleo produtivo buscando a expansão dos seus territórios e quando chegavam, dominavam e aniquilavam os lideres políticos depois a população e quem financiou a revolução industrial, foram os metais e pedras preciosas brasileiras contrabandeadas, para a Inglaterra e as que foram para Portugal e o pau de cor (Pau Brasil) que era utilizado para pigmentar os tecidos da elite europeia, depois o nosso açúcar e café.
O autor aponta ainda a transformação da Europa como centro do mundo e impondo as terras colonizadas a sua cultura a sua língua e religião em um processo de aprendizado. Por estar em um espaço privilegiado no atlântico, os países da América foram os primeiros a serem colonizados e da mesma forma influenciados pelas idéias revolucionárias da Europa, como a inconfidência Mineira e Boliviana, que tomou como base a revolução francesa e a própria revolução industrial Inglesa contribuiu para a libertação de muitos países da América Latina. A busca por novos mercados, a Inglaterra forçou muitos países a libertar os seus escravos, mas foi a partir do domínio Europeu que a América passou a ter a noção de estado.
Aníbal relata de que forma foi formando o eurocentrismo e a classificação de Raça, estar evidenciada na expansão das grandes navegações e a conquista do novo continente e passa a ser a nova etnia do mundo e um novo modelo de dominação e a forma de governar tem raízes dos colonizadores. Podemos perceber que o Eurocentrismo fez muito mal a toda à humanidade, por onde eles passaram deixarão o rastro de destruição, principalmente nos países que eles colonizarão, com isso não quero disseminar o ódio, mas deixar claro que o racismo está enraizado na sua cultura, levando a Apartheid na África do Sul, o holocausto com os Judeus, Roma na Palestina, Portugal no Brasil e mais quatro países Africanos, a Espanha, América do Sul e Central e o México a França e alguns países Africano que colonizarão. O domínio Europeu no mundo foi catastrófico para a humanidade e até hoje sofremos os efeitos deste modo de pensar discriminador quando começam estabelecer o fenótipo do negro como marginal.

Osvaldo Teles

Um comentário: