Não sinto
nada
O álcool é o
anestésico
Fazendo
adormecer os sonhos
Podado como
arbusto
A empáfia
dos homens
Tira-me a
veracidade das emoções
Das fábulas
e das fantasias
Tornando-me cético
e bisonho
Enfadonho é
o tempo
É o
diferencial entre
A vida e a
morte
A cova é o
depósito da carne
E o fantástico
Ciclo da
vida acaba
Preso no
caixão
Somos todos
iguais
O abrigo
final foi aberto
Neste momento
a cor
Torna-se insignificante
O dinheiro
vira cinza
Basta de desdém
com a vida
A matéria é
efêmera
Os homens
são semelhantes
O espirito
se eterniza
Osvaldo Teles
Osvaldo Teles
Nenhum comentário:
Postar um comentário