A alma do mundo canta - solitária -
Murmúrios de um tempo escuro
Projeções sombrias de nós mesmos
Seres do passado buscando um futuro
incerto
Armados até os dentes com nossos
próprios demônios
Diabos que penetram o mais profundo do
espírito
De todo homem que desperta para a
realidade da vida:
O real é a frieza da dor e a secura do
pensamento
Que flui - como rio - rumo a uma
cachoeira sem fim
Esperamos sempre o nascimento de um
herói imortal
Mas só cresce em nós mesmos o
desespero de uma vida sem sentido
Sustentada apenas por crenças vazias
E mãos juntas na esperança de um céu
herege
Que criamos através de nossas próprias
desgraças
Humilhados em nossos duros corações
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