sexta-feira, 15 de novembro de 2013

A volúpia do momento

Porque choras mulher
Suas lágrimas fere-me
Como lança bem afiada
Hora dilacera hora mata

Perdeste o controle da rédea 
Aonde guardas a gentileza
Faz desabrochar a gardênia que há em ti
Chega de descaso com o amor

Separa-te deste mau humor
Almejando sair deste marasmo
O seu interior sangra! O coração
Palpitando vai ao extremo

A volúpia do momento
Não é o remédio para cura
Dos seus ferimentos
Que maltrata o seu coração

Osvaldo Teles

Um comentário:

  1. Creio que por vezes, as lagrimas lavam o coração e alma do vazio deixado pelo pela volúpia do momento. Que lindo, Osvaldo seu poema, adorei! Beijos com afeto e com muito carinho.

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