Lágrimas tristes se misturam ao oceano
Entre soluços clamam a Deus clemência
Espíritos livres partem dando seu aceno
Distanciando-se das suas descendências
Os corações sangram de tanta saudades
A embarcação vai rasgando mar adentro
A terra mãe já não sente a vida pulsando
Dela ficará para sempre um doce lembrar
Grilhões nos pés impede o livre caminhar
As mães choraram os seus filhos perdidos
Em terras longínquas um dia irão ancorar
À mãe gentil lágrimas dolorosas verteram
Choram as almas pelo laço que foi partido
Só lhes restam chorar a sua maldita sorte
Osvaldo Teles
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