Soa o atabaque chora mama África
Ecoando os clamores dos filhos teus
Os porões o céu não ouve a súplica
Abrindo uma chaga no coração seu
Seus gritos ecoavam aleatoriamente
Querendo que chegassem ao Criador
Para se libertar de seus sofrimentos
Nos navios negreiros vertem lágrimas
O preto era vendido como mercadoria
No pé do pelourinho recebe chicotada
Pela sua clemência a sua alma pediria
Seus cantos vinham carregados de dor
Carregando no seu olhar muita tristeza
Com seu gingado driblou os obstáculos
Osvaldo Teles
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