domingo, 3 de março de 2024

Despir-me

Tive que despir-me das minhas fantasias

Deixando para trás todas minhas ilusões

Encarando de frente à realidade dos dias 

O sistema quiserá me colocar os grilhões 


Os sonhos foram sequestrados por vezes

Tentei desviar das  armadilhas do tinhoso 

Na caminhada os pedregulhos machucam

Nem olhei para trás para  não desanimar 


Armadas foram posta no meio do caminho 

Não podia vacilar para não ser apreendido 

Diversas vezes pensei que estava sozinho 


Apanhei as pauladas fizeram as cicatrizes

Levanto-me mesmo com as pernas bambas 

Pois Deus está segurando as minhas mãos 



Osvaldo Teles

Nenhum comentário:

Postar um comentário