domingo, 23 de março de 2014

Reconciliação


Os ponteiros do relógio avançam
No compasso do tempo
A garoa cai já é madrugada a dentro
Porém o sono não vêm

A estrela cadente corta o céu
Faço três pedido
Você,você você
Só sinto o seu cheiro no lenço

Busco a reconciliação
Da alma e espírito
Fora da mira do cupido
O coração vira pedra

A esperança está no fundo do poço
Se me jogar vou arrebentar-me
É um risco que tenho que correr
Ou viver sem razão

Imerso no mais profundo
Do buraco negro
Decido pegar a esperança
Com unhas e dentes

Suplicando ao guardião
A sua valiosa ajuda
Para que eu sai
Intacto desta aventura

Com o coração empedernido
Jamais encontraria a felicidade
Aconselhei-me com meu Deus
Quebrei os elos que me ligava a terra


Osvaldo Teles

Um comentário:

  1. Belíssimo poema Osvaldo, a felicidade esta entrelaçada com o divino, creio que não a felicidade sem Ele. Beijos com afeto e com muito carinho.

    ResponderExcluir