sexta-feira, 22 de outubro de 2021

Como uma gaivota

Como uma gaivota queria bater asas

Em direção ao meu eu desconhecido

Parecia estar regressando para casa

Terei o meu descanso bem merecido


Depois dos encontros comigo mesmo

Olho no espelho e não me reconheço

As mudanças acontecem no decorrer

A sombra do que fui vai me perseguir


Um novo ser na vidraça vai se revelar

Com seus traços do amadurecimento

Mesmo assim não queria me entregar


Abstraio-me deste estado de realidade

Bato asas rumo ao palácio da fantasia

Onde sonhar é realizar todo o instante



Osvaldo Teles

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