Como uma gaivota queria bater asas
Em direção ao meu eu desconhecido
Parecia estar regressando para casa
Terei o meu descanso bem merecido
Depois dos encontros comigo mesmo
Olho no espelho e não me reconheço
As mudanças acontecem no decorrer
A sombra do que fui vai me perseguir
Um novo ser na vidraça vai se revelar
Com seus traços do amadurecimento
Mesmo assim não queria me entregar
Abstraio-me deste estado de realidade
Bato asas rumo ao palácio da fantasia
Onde sonhar é realizar todo o instante
Osvaldo Teles
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