Quantas dores a minha alma aguenta
Sem derramar as torrenciais lágrimas
Sinto aquele nó apertando a garganta
Fique sabendo que não eram dramas
Gélida a minha cama sente sua falta
Estou desorientado na frieza da noite
O tempo se encarregará de me curar
Será o diferencial do sofrer e ser feliz
Não sei como juntar meus fragmentos
Que ficam espalhados pelas estradas
Vão para bem longe os pensamentos
Cá entre nós seu carinho é suficiente
Para cicatrizar minhas abertas feridas
Mesmo com minha alma toda dolorida
Osvaldo Teles
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