Nessa minha vidinha me aprisionei
A grande grade deixava-me isolado
Na minha perseverança me agarrei
As decepções deixou-me pasmado
Sentia-me um palhaço no picadeiro
Dando gargalhadas para não chorar
As vozes deixei as lágrimas rolarem
Aos poucos uma alma vai se libertar
Tirando dos olhos o brilho da alegria
No palco da vida o novo ato começa
Brilhante o olhar penetrante contagia
Tudo lá fora ia passando fugazmente
Conflitante era a liberdade e a prisão
Porém a alma libertada livre alça voo
Osvaldo Teles
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