domingo, 22 de maio de 2022

Nessa minha vidinha me aprisionei

A grande grade deixava-me isolado

Na minha perseverança me agarrei

As decepções deixou-me pasmado


Sentia-me um palhaço no picadeiro

Dando gargalhadas para não chorar

As vozes deixei as lágrimas rolarem

Aos poucos uma alma vai se libertar


Tirando dos olhos o brilho da alegria

No palco da vida o novo ato começa

Brilhante o olhar penetrante contagia 


Tudo lá fora ia passando fugazmente

Conflitante era a liberdade e a prisão

Porém a alma libertada livre alça voo



Osvaldo Teles

Nenhum comentário:

Postar um comentário