As vozes me vejo com às ideias perdidas
Solitário no meio de uma grande multidão
Caminho só com as setas desorientadas
Perco as cantas que andei na contramão
Carrego comigo os dilemas da existência
Agora navego em meus mares revoltosos
Não contenho minhas lágrimas copiosas
Elas jorram como o veio de águas puras
A ausência de mim retira-me o meu sono
Viaja um espectro fora de um corpo inerte
Ofuscando da minha mente o seu promo
Nas estreladas noites fico preso no quarto
O interior trava uma guerra com o exterior
Uma imensidão lá fora para ser explorado
Osvaldo Teles
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