sábado, 13 de agosto de 2022

Como um condor

Como um condor quero cortar o espaço

Vou voando livremente entre as estrelas

Nem pretendia ser apreendido pelo laço

A minha alma se sentia liberta das celas


De meus pés os grilhões foram retirados

Podendo  sentir a sutileza das passadas

O corpo e espírito sentiriam a sua leveza

A imaginação viaja cruzando a via láctea


Os sonhos eram o limite para a realidade

Contrapondo as fantasias e as desilusões

Cada uma deverá perder sua capacidade


De fazer-me chorar  e de dá gargalhadas

A asa imaginária  bate em rumo ao infinito 

Voo me libertando de todos meus conflitos


Osvaldo Teles



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