domingo, 21 de agosto de 2022

Silenciosamente

Solitariamente a madrugada atravesso

A alcova  estar com a sua luz apagada

O pensamento vais saindo controverso

Em paralelo o pensar sai em disparada


Paralelamente  cortarei a noite solitário

A carne fica trêmula sobre nossa cama

Os meus pêlos  ficam todos arrepiados 

Busco o seu corpo para aquecer a pele


Equilibrando as  minhas ideias ilusórias

A mente é tomada  por uma alucinação

Minha memória vai ficando compulsória


Silenciosamente os  dias vão chegando

Trazendo consigo resquícios das noites

Na pele ficará o aroma das belas damas


Osvaldo Teles



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