terça-feira, 16 de julho de 2024

O vento sopra

 O vento sopra o seu suave e doce perfume 

Trazendo ao pensando  as lembranças sua

Seu olhar penetrante chega como um lume 

Porém a realidade chega a mim nua e crua 


Entre paredes o corpo se sente aprisionado 

Solta a cabeça vagueia pelo espaço sideral 

O eu homem buscará os sonhos de criança 

O grito preso ecoa rompendo o meu silêncio 


Sou prisioneiro dentro do meu próprio mundo 

Buscando na terra um espaço que me caiba 

Desse jeito vais me deixando muito confuso 


O equilíbrio é completamente retirado de mim 

Por vezes me sinto um passageiro deslocado 

Alucinado com cada gota do seu suave aroma 



Osvaldo Teles

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