O vento sopra o seu suave e doce perfume
Trazendo ao pensando as lembranças sua
Seu olhar penetrante chega como um lume
Porém a realidade chega a mim nua e crua
Entre paredes o corpo se sente aprisionado
Solta a cabeça vagueia pelo espaço sideral
O eu homem buscará os sonhos de criança
O grito preso ecoa rompendo o meu silêncio
Sou prisioneiro dentro do meu próprio mundo
Buscando na terra um espaço que me caiba
Desse jeito vais me deixando muito confuso
O equilíbrio é completamente retirado de mim
Por vezes me sinto um passageiro deslocado
Alucinado com cada gota do seu suave aroma
Osvaldo Teles
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