Que a noite gelada venha e passe depressa
Geme minha alma na calada da madrugada
Como em um paradoxo o tempo não passa
Aquela luz fluorescente continuará apagada
Buscarei no espelho resquícios do que já fui
O que percebi são rugas deixado pelo tempo
Na parede a foto fixa ainda mais sua imagem
Sinto no rosto lágrimas copiosas escorrendo
O sopro do vento me traz a suave fragrância
A saudade chegará trazendo as lembranças
Deixando no pensamento sua inconsistência
Fico quieto sentindo as lapidadas só destino
Porém não vejo o momento de soltar o choro
Tristonho meus olhos vão sair a sua procura
Osvaldo Teles
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