Lá fora a densa neblina me cega
A fria garoa respiga no meu rosto
A frialdade da noite na pele chega
Vai tomando conta do meu quarto
Entra deixando minha derme nua
O vazio precisará ser preenchido
Trêmulo o corpo solitário te busca
Sinto a solidão doendo no coração
Imagens na mente ficam gravadas
As estrelas contracenam com a lua
Vindo a cabeça ideias depravadas
Suaves as mãos vão te procurando
Pois a minha alma sente a sua falta
Seu perfume impregnou nas narinas
Osvaldo Teles
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