segunda-feira, 9 de setembro de 2024

Na algibeira só levei sonhos

Peguei a mochila, na algibeira só levei sonhos

Solitário andei por diversos caminhos errantes 

Por diversas vezes tive momentos enfadonhos

Que atrapalhavam o olhar periférico do viajante


Os pedregulhos iam  mutilando os calcanhares 

O calor escaldante fazia  molhar a pele de suor 

Via hora de achar  a fonte de água refrescante 

Para saciar a danada da sede que me maltrata 


Pelas Sertânias por onde caminhei por lá deixei 

Em terras férteis as semeadoras foram lançadas 

Os frutos das boas sementes que um dia plantei 


Muita lágrima  derramei no decorrer do caminho 

Olho para trás e vejo as distâncias que percorri  

Com muitos prantos  reguei a minha felicidade 



Osvaldo Teles

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