quarta-feira, 16 de abril de 2014

Divina melancolia

Quando flui por mim 
A divina melancolia de viver
Rasga-me o peito a vontade 
De sofrer em teu lugar
Os sinos que ecoam o som de tua ausência
Afastam o sacro silêncio que sempre guardara em meu peito
Tu fostes minha alma e meu refúgio
Tu fostes o meu amor e minha graça
Meu suspiro e minha vida
Hoje teu silêncio me domina a existência
Gritando alto à saudade que me mate
Me rasgue o peito
Estraçalhe a alma
A entrega engendrou a solidão
Porque!?
Porque tanta dor se abate em meu peito?
Já não sei viver sem ti
Já não sei ser
Já não sei
Não sou
Mas a ti prometi a eternidade
E serei eterno - mesmo findo 
Em minha promessa:
Tu serás o meu amor
O único que minha alma anseia.


Alexandre Teles


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