quinta-feira, 18 de abril de 2013

As religiões e o aborto

'Cada religião tem uma forma própria de encarar o aborto. Fazem isso em função de dogmas ou tabús próprios, ou seguindo muito as influências históricas e políticas do tipo de organização de sociedade onde as religiões foram organizadas e se desenvolveram.
Há religiões que dão mais importância à saúde da mulher, por isso consideram o aborto uma prática aceitável. Em outras o direito do homem vem em primeiro lugar, por isso acham que o feto, que é sua criação ou propriedade, tem o mesmo direito que o homem, por isso acabam condenando o aborto e, depois, desenvolvem justificativas teológicas para isso. Cada uma tem sua origem e forma de pensar.
O importante, porém, é que em sociedades democráticas modernas, uma religião não se imponha sobre todas as pessoas, exigindo disciplina e obediência aos seu modo de ver o mundo mesmo apra as pessoas que não fazem parte daquela igreja, seita ou religião.
Especialmente nas democracias modernas, que têm o Estado Laico (estado sem religião oficial) como o pilar fundamental de sua sustentação, as religiões não podem ser consideradas nos debates legais ou na criação de leis que servem para todas as pessoas

Osvaldo Teles

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