a disciplina de trabalho e sociabilidade,
como parte da avaliação referente ao 3º
Semestre.
Professor:
Antonio Jorge
Salvador, Bahia
Salvador, Bahia
2012
Nesta aula
dialogada podemos entender que devido às mudanças que ocorreram que no mundo da
produção e do trabalho, nas últimas décadas do século XX, tornou—se freqüente
falar em “desaparição do trabalho.
Ex- (Dominique
Méda, 1997), em substituição da esfera do trabalho pela “esfera comunicacional”
(Habermas, 1991 e 1992), em “perda de centralidade da categoria trabalho” (Off,
1989), em “fim do trabalho”
Podemos ver
algumas teses que se contrapõem as idéias defendidas pelos autores acima
mencionados e que o nosso grande desafio é compreender a nova morfologia do
trabalho e temos que nos adaptarmos na nova realidade e transformações no mundo
do trabalho contemporâneo, o saber cientifico e o saber laboratico mesclam-se ainda mais diretamente, as
maquinas inteligentes podem substituir em grande quantidade, mas na podem
extinguir e eliminar definitivamente o trabalho vivo e tem trabalho que não
podem ser substituídos pela maquinas.
Tempo do trabalho no Brasil e no mundo globalizado.
O tempo de trabalho constitui uma
temática clássica dos estudos a respeito da organização capitalista do processo
de trabalho, e a sua regulamentação, nas palavras de Dal Rosso (1996), seria a
"espada que corta" as relações entre empresários e trabalhadores.
Muitos estudos já demonstraram, reiteradamente, o papel decisivo das jornadas
heróicas de 1978-80, movidas basicamente por reivindicações salariais e pela
melhoria das condições de trabalho, no alargamento dos direitos sociais e
políticos na sociedade. Nessa medida nos ousaríamos a firmar que os novos
arranjos da jornada de trabalho são incentivados nem tanto como instrumentos
para a superação do problema ocupacional, mas pelo contrário, se baseiam em
novas preferências quanto ao tempo de trabalho.
A redução da jornada de trabalho não se
relaciona apenas com a temática do emprego, mas suscita uma reflexão mais
abrangente na qual se incluiria a questão da reapropriação e controle, por
parte de quem vende força de trabalho, dos tempos destinados ao trabalho
2º
Equipe -
As Perspectivas do trabalho na economia
moderna.
Deixou claro que o trabalho tem passado
por profundas transformações ao longo da historia da civilização, durante o
primeiro milênio, o trabalho.
3º
Equipe –
Trabalho e Consumo
A equipe versou sobre a estrutura econômica
capitalista contemporânea, consumir passa a ser a extensão do trabalho, ou
seja, o que o trabalhador ganha volta para as mãos do capitalismo. Assim se
devolve o que se ganhou para o próprio empresário.
O combustível que aumenta todo este
sistema mercadológico é a mercantilização da cultura, isto é, a nossa
prerrogativa parte di principio de que o trabalho não se restringe mais há
algumas horas dentro de uma fabrica, e sim incorpora as suas diversas extensões
de consumo como shopping, restaurantes, academias de ginásticas, clube e etc.
E com todo aparato tecnológico,
internet, multimídia, realidade virtual etc., o processo de mercantilização da
cultura é facilitado em escala global. Forçam-se estilos de vidas, mundos,
fantasias, sonhos, para estimular os indivíduos ao trabalho e ao consumo. O
desafio é pensarmos o trabalho e o consumo de maneira ética e responsável.
Na ultima década o mercado de trabalho
foi difícil para todos no Brasil, e os mais prejudicados foram os jovens, a
oferta educacional, tomada como componente isolado de ação social, é estratégia
insuficiente para conter a exploração do desemprego nas faixas não estava
associada ao exercício da cidadania, tudo isso porque o capitalismo passa por
um período histórico singular.
Sabe-se hoje que capacidade de gerar uma
maior ou menor quantidade de posto de trabalho não depende só do grau de
expansão de cada país, mas do padrão de desenvolvimento econômico. Um novo
modelo de produção ou o novo conceito de produção, implica uma outra modalidade
de organização da produção e do trabalho e uma outra lógica de utilização da
força de trabalho em comparação com o Taylorismo e o Fordismo. Apesar de o
fenômeno apresentar profundas desigualdades, ele é suficientemente constante
para apresentar efeitos dramáticos no campo da empregabilidade em nosso país.
Reverter o quadro de precarização do trabalho como forma de ampliar a
lucratividade diminuir a jornada de trabalho como forma de garantir mais tempo
livro para o trabalhador e a formulação de políticas publicas que garantam o bem estar social (exatamente o
contrário do que se faz hoje) é uma saída que procura privilegiar o ser humano
em detrimento do capital.
Faixa etária entre 15 e 24 anos imagina
que o roteiro educacional basta para garantir a inserção no mercado de
trabalho, pois o mercado de trabalho prefere pessoas com experiências.
O primeiro emprego é exemplo importante
desse tipo de estratégia por enquanto, o discurso da suficiência da
escolaridade formal como rota de inserção de jovens no mundo do trabalho e dá a
esse jovem na vida profissional. Ainda é sensivelmente dominante, apesar dos
preocupantes resultados registrados pelos dados do IBGE.
4º
Equipe – Gestão de pessoas e os impactos ma geração de conhecimento e inovação
tecnológica nos países emergentes.
É valido ressaltar que embora haja
avanços em termos de organização do trabalho principalmente dos decorrentes das
inovações tecnológicas os gestores estão subestimando a capacidade das pessoas
envolvidas nos processos. Há necessidade premente da área de gestão assumir
esse papel de liberar o desenvolvimento de novas competências, fazendo com que
as empresas aos desafios.
Segundo Drucker (1992) o segredo das
empresas bem sucedidas no mundo desenvolvido tem sido o fato de que baseiam
seus planos e suas políticas em aproveitar-se das mudanças da economia mundial
como oportunidade. As micro e pequenas
porte são as maiores geradoras de empregos no Brasil, para essas estáticas de
uma boa parte delas fecham em dois anos. Como base em abordagem que estabelecem
limite para tal manifestação num contexto globalizado e competitivo, o estudo
permitiu concluir que a manifestação do espírito empreendedor tende a ser mais
efetiva quando as organizações contarem com condições favoráveis de
desenvolvimento; a vulnerabilidade das empresas de pequeno porte é real e
crescente em contexto globalizado; a ausência de políticas publicas de apoio
tende a agravar essa situação.
5º
Equipe
- O trabalho ideologicamente retratado.
”A intermediação patronal e autoritária
do conflito social pela grande imprensa”
A equipe desenvolveu de maneira clara e
objetiva o conteúdo ao longo da apresentação, buscando por meio de recortes de jornais,
pesquisas pela internet levar aos colegas o conhecimento dos pontos mais
importantes e atuais do tema proposto, no qual levantou de forma positiva um
grande debate através dos pontos abordados bastante participativo pela equipe e
toda a classe, o que fez com que a apresentação elevasse ainda melhor o nível e
o aproveitamento, levando a um aumento do leque de conhecimento de todos.
Dentre os pontos abordados de forma
transparente pela equipe, podemos citar a deslegitimação das greves e dos
grevistas, nesse ponto a uma clara divisão e variação da imprensa sobre o
movimento grevista, as vontades das categorias, ainda mostra a força patronal e
forma um intenso debate em torno da greve ser ou não direito, quando o assunto
greve é visto do ponto de vista democrático todos concorda que a greve tem seu
direito de existência, já vista do ponto de vista financeiro ambos se encontram
de lados opostos, ela a greve é vista como fator negativo para parte da
sociedade.
A equipe dentro do tema abordado ainda
faz referências importantes e impactantes citando momento atuais, dando como
exemplo maior o atual cenário da educação em nosso estado, a mais de sessenta
dias em greve, a greve na educação nos mostra um quadro cada vez mais freqüente
quando o assunto é greve, se vem logo à pergunta quem esta certo, deve ou não
haver greve e de que forma essa greve tem que ser feita, quais o dispositivos
atuais que a lei tem hoje efeito sobre o direto de greve ou não, quais seus
limites a quem recorrer, a resposta não se sabe direito mais o que ficou
bastante claro na apresentação é que quem mais sofre e paga por toda a greve
são a grande maioria da sociedade, que além de pagar muitos impostos vem seus
diretos básicos como aqui no caso a é educação sendo destruídos.
A equipe fez um
seminário muito objetivo, transparente, trouxe o tema para um nível bastante
proveitoso o que proporcionou uma reflexão sobre a atual democracia, nossos
direitos, o poder da greve, dos movimentos e o preço que a maior parte da
sociedade paga por não escolher bem os seus representantes.
6º
Equipe – A difícil
transição: análise das trajetórias ocupacionais de jovens operários
metalúrgicos
Desde as discussões de Marx sobre a
divisão manufatureira do trabalho e a afirmação da suas teses do empobrecimento
do trabalhador em pró do capitalismo em pró do capitalismo, Marx enfatiza o
processo de desqualificação dos trabalhadores em decorrência do aprofundamento
da divisão do trabalho no capitalismo.
As trajetórias ocupacionais de jovens
trabalhadores metalúrgicos, de 18 a 25 anos, bem como seus níveis de
escolaridades e as diferentes formas de treinamento e aperfeiçoamento
profissionais no contexto das transformações técnicas e organizacionais do
trabalho. Tendo como referencias as discussões a respeito da relação educação e
trabalho e as analises sobre as trajetórias de transição da juventude para a
vida adulta. A Juventude é a fase dourada da vida humana, mas aberta no sentido
de aprendizagem e desenvolvimento, é o período que todo o nosso sistema seja
físico, mental e social está receptivo a tudo de construtivo que possamos
realizar.
Nesta fase, a consciência individual de
cada um, fica quase totalmente moldada pelos adultos, como acontecia na
infância e começam a emergir as primeiras opiniões pessoais, surgem as
primeiras duvidas, reavaliam valores.
A forma como se deu a transição do
Banespa para o Santander mostra que não apenas as regras de funcionamentos do
mundo do trabalho mudaram. No novo mundo do trabalho um dos grandes desafios é
repensar a noção de estabilidade profissional, enquanto o problema que enfrentamos
e como organizar as historia de nossas vidas, num capitalismo que nos deixa a
deriva.
Conclusão
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