terça-feira, 16 de abril de 2013

Trabalho e Sociabilidade


Relatório desenvolvido durante
                                                                                     a disciplina de trabalho e sociabilidade,
                                                                                    como parte da avaliação referente ao 3º
                                     Semestre.

          Professor: Antonio Jorge 
Salvador, Bahia
2012


Nesta aula dialogada podemos entender que devido às mudanças que ocorreram que no mundo da produção e do trabalho, nas últimas décadas do século XX, tornou—se freqüente falar em “desaparição do trabalho.
Ex- (Dominique Méda, 1997), em substituição da esfera do trabalho pela “esfera comunicacional” (Habermas, 1991 e 1992), em “perda de centralidade da categoria trabalho” (Off, 1989), em “fim do trabalho”
Podemos ver algumas teses que se contrapõem as idéias defendidas pelos autores acima mencionados e que o nosso grande desafio é compreender a nova morfologia do trabalho e temos que nos adaptarmos na nova realidade e transformações no mundo do trabalho contemporâneo, o saber cientifico e o saber laboratico  mesclam-se ainda mais diretamente, as maquinas inteligentes podem substituir em grande quantidade, mas na podem extinguir e eliminar definitivamente o trabalho vivo e tem trabalho que não podem ser substituídos pela maquinas.

Tempo do trabalho no Brasil e no mundo globalizado.

O tempo de trabalho constitui uma temática clássica dos estudos a respeito da organização capitalista do processo de trabalho, e a sua regulamentação, nas palavras de Dal Rosso (1996), seria a "espada que corta" as relações entre empresários e trabalhadores. Muitos estudos já demonstraram, reiteradamente, o papel decisivo das jornadas heróicas de 1978-80, movidas basicamente por reivindicações salariais e pela melhoria das condições de trabalho, no alargamento dos direitos sociais e políticos na sociedade. Nessa medida nos ousaríamos a firmar que os novos arranjos da jornada de trabalho são incentivados nem tanto como instrumentos para a superação do problema ocupacional, mas pelo contrário, se baseiam em novas preferências quanto ao tempo de trabalho.
A redução da jornada de trabalho não se relaciona apenas com a temática do emprego, mas suscita uma reflexão mais abrangente na qual se incluiria a questão da reapropriação e controle, por parte de quem vende força de trabalho, dos tempos destinados ao trabalho

2º Equipe - As Perspectivas do trabalho na economia moderna.          

Deixou claro que o trabalho tem passado por profundas transformações ao longo da historia da civilização, durante o primeiro milênio, o trabalho.

3º Equipe – Trabalho e Consumo

A equipe versou sobre a estrutura econômica capitalista contemporânea, consumir passa a ser a extensão do trabalho, ou seja, o que o trabalhador ganha volta para as mãos do capitalismo. Assim se devolve o que se ganhou para o próprio empresário.
O combustível que aumenta todo este sistema mercadológico é a mercantilização da cultura, isto é, a nossa prerrogativa parte di principio de que o trabalho não se restringe mais há algumas horas dentro de uma fabrica, e sim incorpora as suas diversas extensões de consumo como shopping, restaurantes, academias de ginásticas, clube e etc.
E com todo aparato tecnológico, internet, multimídia, realidade virtual etc., o processo de mercantilização da cultura é facilitado em escala global. Forçam-se estilos de vidas, mundos, fantasias, sonhos, para estimular os indivíduos ao trabalho e ao consumo. O desafio é pensarmos o trabalho e o consumo de maneira ética e responsável.
Na ultima década o mercado de trabalho foi difícil para todos no Brasil, e os mais prejudicados foram os jovens, a oferta educacional, tomada como componente isolado de ação social, é estratégia insuficiente para conter a exploração do desemprego nas faixas não estava associada ao exercício da cidadania, tudo isso porque o capitalismo passa por um período histórico singular.
Sabe-se hoje que capacidade de gerar uma maior ou menor quantidade de posto de trabalho não depende só do grau de expansão de cada país, mas do padrão de desenvolvimento econômico. Um novo modelo de produção ou o novo conceito de produção, implica uma outra modalidade de organização da produção e do trabalho e uma outra lógica de utilização da força de trabalho em comparação com o Taylorismo e o Fordismo. Apesar de o fenômeno apresentar profundas desigualdades, ele é suficientemente constante para apresentar efeitos dramáticos no campo da empregabilidade em nosso país. Reverter o quadro de precarização do trabalho como forma de ampliar a lucratividade diminuir a jornada de trabalho como forma de garantir mais tempo livro para o trabalhador e a formulação de políticas publicas  que garantam o bem estar social (exatamente o contrário do que se faz hoje) é uma saída que procura privilegiar o ser humano em detrimento do capital.
Faixa etária entre 15 e 24 anos imagina que o roteiro educacional basta para garantir a inserção no mercado de trabalho, pois o mercado de trabalho prefere pessoas com experiências.
O primeiro emprego é exemplo importante desse tipo de estratégia por enquanto, o discurso da suficiência da escolaridade formal como rota de inserção de jovens no mundo do trabalho e dá a esse jovem na vida profissional. Ainda é sensivelmente dominante, apesar dos preocupantes resultados registrados pelos dados do IBGE.

4º Equipe – Gestão de pessoas e os impactos ma geração de conhecimento e inovação tecnológica nos países emergentes.

É valido ressaltar que embora haja avanços em termos de organização do trabalho principalmente dos decorrentes das inovações tecnológicas os gestores estão subestimando a capacidade das pessoas envolvidas nos processos. Há necessidade premente da área de gestão assumir esse papel de liberar o desenvolvimento de novas competências, fazendo com que as empresas aos desafios.
Segundo Drucker (1992) o segredo das empresas bem sucedidas no mundo desenvolvido tem sido o fato de que baseiam seus planos e suas políticas em aproveitar-se das mudanças da economia mundial como oportunidade.  As micro e pequenas porte são as maiores geradoras de empregos no Brasil, para essas estáticas de uma boa parte delas fecham em dois anos. Como base em abordagem que estabelecem limite para tal manifestação num contexto globalizado e competitivo, o estudo permitiu concluir que a manifestação do espírito empreendedor tende a ser mais efetiva quando as organizações contarem com condições favoráveis de desenvolvimento; a vulnerabilidade das empresas de pequeno porte é real e crescente em contexto globalizado; a ausência de políticas publicas de apoio tende a agravar essa situação.




5º Equipe - O trabalho ideologicamente retratado. ”A intermediação patronal e autoritária do conflito social pela grande imprensa”

A equipe desenvolveu de maneira clara e objetiva o conteúdo ao longo da apresentação, buscando por meio de recortes de jornais, pesquisas pela internet levar aos colegas o conhecimento dos pontos mais importantes e atuais do tema proposto, no qual levantou de forma positiva um grande debate através dos pontos abordados bastante participativo pela equipe e toda a classe, o que fez com que a apresentação elevasse ainda melhor o nível e o aproveitamento, levando a um aumento do leque de conhecimento de todos.
Dentre os pontos abordados de forma transparente pela equipe, podemos citar a deslegitimação das greves e dos grevistas, nesse ponto a uma clara divisão e variação da imprensa sobre o movimento grevista, as vontades das categorias, ainda mostra a força patronal e forma um intenso debate em torno da greve ser ou não direito, quando o assunto greve é visto do ponto de vista democrático todos concorda que a greve tem seu direito de existência, já vista do ponto de vista financeiro ambos se encontram de lados opostos, ela a greve é vista como fator negativo para parte da sociedade.
A equipe dentro do tema abordado ainda faz referências importantes e impactantes citando momento atuais, dando como exemplo maior o atual cenário da educação em nosso estado, a mais de sessenta dias em greve, a greve na educação nos mostra um quadro cada vez mais freqüente quando o assunto é greve, se vem logo à pergunta quem esta certo, deve ou não haver greve e de que forma essa greve tem que ser feita, quais o dispositivos atuais que a lei tem hoje efeito sobre o direto de greve ou não, quais seus limites a quem recorrer, a resposta não se sabe direito mais o que ficou bastante claro na apresentação é que quem mais sofre e paga por toda a greve são a grande maioria da sociedade, que além de pagar muitos impostos vem seus diretos básicos como aqui no caso a é educação sendo destruídos.  
A equipe fez um seminário muito objetivo, transparente, trouxe o tema para um nível bastante proveitoso o que proporcionou uma reflexão sobre a atual democracia, nossos direitos, o poder da greve, dos movimentos e o preço que a maior parte da sociedade paga por não escolher bem os seus representantes.     
6º EquipeA difícil transição: análise das trajetórias ocupacionais de jovens operários metalúrgicos
Desde as discussões de Marx sobre a divisão manufatureira do trabalho e a afirmação da suas teses do empobrecimento do trabalhador em pró do capitalismo em pró do capitalismo, Marx enfatiza o processo de desqualificação dos trabalhadores em decorrência do aprofundamento da divisão do trabalho no capitalismo.
As trajetórias ocupacionais de jovens trabalhadores metalúrgicos, de 18 a 25 anos, bem como seus níveis de escolaridades e as diferentes formas de treinamento e aperfeiçoamento profissionais no contexto das transformações técnicas e organizacionais do trabalho. Tendo como referencias as discussões a respeito da relação educação e trabalho e as analises sobre as trajetórias de transição da juventude para a vida adulta. A Juventude é a fase dourada da vida humana, mas aberta no sentido de aprendizagem e desenvolvimento, é o período que todo o nosso sistema seja físico, mental e social está receptivo a tudo de construtivo que possamos realizar.
Nesta fase, a consciência individual de cada um, fica quase totalmente moldada pelos adultos, como acontecia na infância e começam a emergir as primeiras opiniões pessoais, surgem as primeiras duvidas, reavaliam valores.
A forma como se deu a transição do Banespa para o Santander mostra que não apenas as regras de funcionamentos do mundo do trabalho mudaram. No novo mundo do trabalho um dos grandes desafios é repensar a noção de estabilidade profissional, enquanto o problema que enfrentamos e como organizar as historia de nossas vidas, num capitalismo que nos deixa a deriva.


Conclusão


Nenhum comentário:

Postar um comentário