Refazer o coração em seu esplendor
Que a solidão da minha alma forjava
Deixa no ser o seu efeito dominador
Não era bem isto que o eu desejava
Libertar-me não é tão simples assim
As algemas do pudor me aprisionam
Quis soltar o que está atado em mim
Porém as sensatezes me questionam
Vão contrapondo as minhas loucuras
A subserviência ao amor tira a lucidez
Encontrando nos atalhos as procuras
Deparei-me com a bendita estupidez
Por vezes me desequilibro nas curvas
Deixo-me ser tomado pela embriaguez
Osvaldo Teles
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