sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Cama gélida

As gotas da chuva batem na janela

Seus pingos molhando o meu rosto

A frieza da madrugada chega e jela

Retirando o equilíbrio do  composto


Quando vou sentindo a cama gélida

Vais ressuscitando meus infortúnios

A noite estar passando devagarinho

Neste pesadelo que sinto a sua falta


O meu quarto frio vai ficando grande

Vejo o brilho de um novo amanhecer

Peço-te que o meu coração abrande


Mandando embora a minha saudade

Que o passar da noite acalme a alma

Levando consigo essa nuvem escura



Osvaldo Teles

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