Tropeçando nas minhas próprias pernas
Um corpo inerte se esborrachou no chão
Ainda bem que encontrei mãos fraternas
Fazendo da terra dura um macio colchão
Quase a alma não deixa a minha matéria
O sopro do meu Criador me deixou de pé
Livrando-me de todas as minhas quedas
Sobre a cabeça derrama muitas bênçãos
Fiquei agradecido com as suas proteções
Sereno ia dando cada uma das passadas
Para reencontrar-me faço minhas orações
Apeguei-me ao ser supremo para não cair
Em cada queda aprendo uma grande lição
Farei da minha esperança o meu amuleto
Osvaldo Teles
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