Por muitas vezes me sinto parado no tempo
Entre o passado e futuro há um desencontro
Os desalentos estão fugindo do meu campo
Em uma verdadeira encruzilhada me encontro
Chegando a mente as lembranças de criança
Por onde trilha um ser adulto que ainda sonha
Libertando a alma das algemas que lhe prende
Quantos momentos me pego preso ao passado
Ressuscitando as brincadeiras de minha infância
Sou apenas passageiro do bonde chamado vida
O destino vai tentar me impor a sua interferência
Saudoso das benesses dos tempos de outrora
Fecho os meus olhos e a viagem será inevitável
Agora restabeleço a minha plena inconsciência
Osvaldo Teles
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