quinta-feira, 14 de março de 2019

Desejo latente

Vai morrendo na noite o desejo latente
Os instintos animal foi domesticado
Seus beijos foi a doçura que precisava
Entreguei-me sem compostura e pudor

A este louco querer que me condicionou
Depois de tê-la em nosso leito de amor
Fui levado por  madrugada a dentro
Para saciar todos os meus desejos

Silenciando o romântico compulsivo
Busco nos sonhos a sua boca quente
Adormecendo o meu lado impulsivo
Alardeando no corpo o que a alma sente

Deixando uma leveza na minha mente
Flutuei como plumas soltas ao vento
Como uma dança cheia de sensualidade
Nos atamos com os nossos braços

Em uma junção harmônica dos corpos
Como um magnetismo nos atraiamos
Até chegarmos a um clímax perfeito
Ficando  as suas marcas gravadas

Osvaldo Teles

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