segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

Aprisionado

Vejo-me aprisionado nessa dimensão

O corpo inerte preso ao plano terreno

Um homem  alimentando a sua ilusão

Na meditação vou sair num voo pleno


Nos sonhos perco a condição humana

Nas fantasias me torno num semideus

Acorrentado no meu mundo imaginário

A criança presa no corpo de um adulto


Vivencia a verdadeira festa da infância

Decantando as velhas cantigas de roda

Tive que aprender viver a inconstância


Os devaneios eram o estudo constante

Pois em meu mundo irreal foi colocado

Para quebrar as algemas que me atam



Osvaldo Teles

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