Vejo-me aprisionado nessa dimensão
O corpo inerte preso ao plano terreno
Um homem alimentando a sua ilusão
Na meditação vou sair num voo pleno
Nos sonhos perco a condição humana
Nas fantasias me torno num semideus
Acorrentado no meu mundo imaginário
A criança presa no corpo de um adulto
Vivencia a verdadeira festa da infância
Decantando as velhas cantigas de roda
Tive que aprender viver a inconstância
Os devaneios eram o estudo constante
Pois em meu mundo irreal foi colocado
Para quebrar as algemas que me atam
Osvaldo Teles
Nenhum comentário:
Postar um comentário