terça-feira, 25 de janeiro de 2022

Aprisionado

Sinto-me aprisionado onde não me cabe

No meu pescoço foi colocada uma rédea

Vou me libertar antes que o sonho acabe

Nem vislumbrarei nada do que me rodea


Minhas asas tentam podar para não voar

A mente ficará livre para  alçar seus vôos

O corpo estar  inerte a alma sairá voando

O céu se torna o limite para os devaneios


Dentre  minhas escolhas está a liberdade

Se der corda cruzarei a linha do horizonte

Vou sair  a procura no celestial a paridade


Deixando para trás todo o meu passadeiro

Com o olhar fixado a cabeça distanciando

Entre a estrela a alma vai  ficando perdida



Osvaldo Teles

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