Sinto-me aprisionado onde não me cabe
No meu pescoço foi colocada uma rédea
Vou me libertar antes que o sonho acabe
Nem vislumbrarei nada do que me rodea
Minhas asas tentam podar para não voar
A mente ficará livre para alçar seus vôos
O corpo estar inerte a alma sairá voando
O céu se torna o limite para os devaneios
Dentre minhas escolhas está a liberdade
Se der corda cruzarei a linha do horizonte
Vou sair a procura no celestial a paridade
Deixando para trás todo o meu passadeiro
Com o olhar fixado a cabeça distanciando
Entre a estrela a alma vai ficando perdida
Osvaldo Teles
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