Sobre a calçada está um ser invisível
Na sarjeta jaz o triste farrapo humano
Sobre o olhar da sociedade insensível
Chega a ser um ato cruel e desumano
Em suas orações pergunta a seu Deus
Se ele se esqueceu que ele é filho seu
A dor faz o coração chora no seu peito
Vai doendo na alma tantas indiferenças
Retirando seu alimento na caixa do lixo
Até é conhecido como um grande vadio
Vivendo parecendo a vida de um bicho
Nem lhes foi dado seu direito de escolha
Embaixo das marquises passa sua noite
Tendo como colchão um taco de papelão
Osvaldo Teles
Imagem Google
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