segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

Irreal

Sem nem um pudor quero lhe tocar

Beijarei a sua boca com todo fulgor

Nas suas curvaturas livre vou viajar

Da sua pele vai fluindo todo o ardor


Meu sangue quente corre nas veias

Sentir na alma o aroma da essência

Como uma brasa no ser vai queimar

Em suas teias se perde o eu homem


Desalienando  minha libidinosa ideia

Impulsivo irei correr pelo o seu corpo

Parecendo que estou  numa odisseia


Não tendo limites  para os devaneios

Atado aos braços deparo com o irreal

Só eu e tu nessa  viagem muito doida



Osvaldo Teles

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