segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

Bala prateada

Para driblar as armadas do carrasco

Sobre as suas sombras me escondo

Vou colidindo  com seus obstáculos

Se cochilar  chegarei um moribundo


Os inimigos vão tirar minhas armas

Com isso vou tornando o inofensivo

Até minha lamparina querem apagar

Na intenção  de deixar-me indefeso


As armadilhas estão pelas estradas

Prontas para me abater mortalmente

A bala prateada já estava engatilhada


A qualquer momento será disparada

Minha vida ficava apenas por um fio

Deixava uma alma totalmente ferida



Osvaldo Teles

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