sexta-feira, 3 de setembro de 2021

Agora já me vou

Agora já me vou a morte está a espera

Não irei viver em um universo paralelo

O mundo é feito com muitas aquarelas

De qualquer forma quebrarei o meu elo


Ficará apenas a saudade do que se foi

Deixam as lembranças de um belo viver

A ruptura da vida com a morte como dói

Com o tempo terás de aprender conviver


Arrancando a algema que me acorrenta

A minha alma vai ao encontro do criador

Alguma lágrima terá que ser acalentada


Em algum coração fica um pouco de dor

A alma com o passar será desencarnada

Depois meu túmulo será coberto com flor



Osvaldo Teles

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