sábado, 4 de setembro de 2021

Dei-me a mão

Estou na beirada de um precipício

Tendo o equilíbrio na corda bamba

Preste a despencar em um abismo

A qualquer vacilo meu corpo tomba


Dei-me a mão, me segura por favor

Se eu cair não deixe-me caducando

Serei assombrado pelo o meu pavor

Posso até seguir a estrada chorando


Peço ao celestial a sua misericórdia

Para contrapor as tais maledicências

Conduzindo pelo caminho concórdia


Travei uma briga com a consciência 

Para livrar-me de todas as discórdias

Já tinha perdido de vista a coerência


Osvaldo Teles



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