domingo, 19 de setembro de 2021

Ponto de chegada

Pelas minhas difíceis andanças

As pernas ficam cambaleantes

Por pouco perdi as esperanças

Ponto da chegada fica distante


Não atende estímulo do cérebro

Causa no pensar o desequilíbrio

A cada pancada da vida desabo

Sinto-me como estivesse ébrio


Certeza nada seria como antes

Encontro no regato água fresca

Refrescando o corpo queimante

Deixando procurando sua lógica


As distâncias serão gigantescas

A visão se perde lá no horizonte

Meus pensamentos ele confisca

Confusão vai causando na mente


O sangue quente parece ardente

Com o próprio vulto me assombro

Saiu a correr deixo tudo pendente

Nem vou olhar por trás do ombro


Osvaldo Teles



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