segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Perdido na noite

Ando perdido na noite
Qual o rumo a ser seguido
A estrela cadente é minha guia
A lua é a luz que me clareia
Carrego o peso da fadiga
O cansaço me castiga
As marcas das experiências
Desenhadas no rosto
Dói muito a falta que você faz
Na minha jornada errante
As pernas já não respondem
Tropeço nos meus
Próprios calcanhares
Quem dera eu tivesse o teu
Ombro amigo sustentando
O meu corpo cansado
Serás a minha companhia
Na guerra da sobrevivência
O riacho espera para lavar o suor
Revigorando esta alma cansada
Repousar na sua relva
Para recomprar as forças perdidas
Guardo as palavras certas
Para pronunciar quando
Estiver com você ao meu lado
Não poderia deixar para trás
O que de bom aconteceu 
Ficou na bagagem



Osvaldo Teles Direitos reservados lei 9610/98

Nenhum comentário:

Postar um comentário