domingo, 15 de novembro de 2015

Vou embalar


Vou embalar todas as ilusões
Deixarei todos os objetivos
De vida guardados
Jogarei a mochila nos ombros
A viagem será solitária
Encontrarei muitas flores
No percorrer da jornada
E muitos espinhos também
Não sei onde será
O ponto de chegada
As lembranças ficaram
A dor machuca o peito
Desenhando a tristeza no rosto
O carrasco tempo é impiedoso
Já não sou o mesmo
As suas marcas ficaram
Nas expressões faciais
A fadiga tomara conta do corpo
Os movimentos corporais
Se tornaram mais lentos
A voz mais compassada
As saudades é o alento
Para um ser cansado
A esperança e os sonhos
Embalam a alma para à realidade


Osvaldo Teles Direitos reservados lei 9610/98

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