Uma casinha no pé da serra
Com suas campinas verdejantes
Do topo da colina dá para ver
A enigmática linha do horizonte
Onde o pensar vai ao seu encontro
Bela ela fica quando o sol declina
De sua pequena janela me debruço
De onde vejo o gado no pastoreio
Parecendo que coberto com algodão
A boiada a pastar em meio ao capim
Um córrego na frente dela passa
A bicharada nele se banha
É uma festa para a molecada
Brincando sem pensar no amanhã
Eles não tinham com que se preocupar
Tudo era motivos para galhofada
Em noite enluarada vou versar
Pela fresta a luz da lua adentra
A calmaria vai ditando o compasso
O tempo insiste em não passar
Osvaldo Teles
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