sábado, 19 de janeiro de 2019

Na frieza da noite

Na frieza da noite o corpo te chama
Um clima tenebroso ocupa o quarto
Deixando o meu cérebro congelado
Vejo a luz do dia nascer sem cochilar

Soluços chegavam aos meus ouvidos
A carne trêmula os poros arrepiados
Fixa fica a ideia de estar ao seu lado
Querendo estar perto do seu calor

Para aquecer um ser moribundo
Sinto a falta do seu delicioso aroma
Aromático era o seu perfume no corpo
Contaminando a alma com a essência

Condicionados ficam os desejos em te ter
Os grilos cantam a melancólica canção
Desestabilizando as minhas emoções
Fazendo um ser gemer de tanta tristeza

Quem dera-me que no alvorecer do dia
Não passasse de um grande pesadelo
Que ao despertar o seu corpo quentinho
Estivesse todo coladinho com o meu

Osvaldo Teles

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