sábado, 26 de janeiro de 2019

Noites intermináveis

As luzes se apagaram
Fiquei perdido no escuro
Só a luz da lua entrava
Pelas frestas das telhas

O vento sopra no telhado
A aflição me consumia
Corroendo-me por dentro
O mínimo barulho me assustava

Noites intermináveis passei
Só eu e os meus fantasmas
A cama parecia o pólo norte
Congelado dentro da madrugada

Estava só com meus conflitos
O medo tomava conta dos nervos
Perverso ele quisera me derrubar
Ansiava por ver a radiante luz do dia

Tinha a fé como meu subterfúgio
Juntavam as mãos e orava a Deus
Pedindo muita força para vencer
As minhas batalhas interioranas

Osvaldo Teles

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