Rompe o casulo em metamorfose
Libertas da força que lhe aprisiona
Do casulo só ficará as suas cascas
As borboletas voam rumo ao infinito
Maravilhada com a sua liberdade
Chegando a lugares muito distantes
Sabendo que não voltaram a origem
A alma peregrina viaja sem direção
Os seus voos serão compensados
Bailando livres na mesma sincronia
Fazendo do voar uma harmonização
Encurtando os corpos e a distância
Assim viaja os meus pensamentos
Livres ao encontro do elo perdido
Enfrentam sol e chuva no propósito
De comprir a sua belíssima missão
As suas cores servem de enfeites
Vão sem medo dos seus destinos
Uma cortina colorida se apresenta
Vestindo o planeta com belas cores
Osvaldo Teles
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