quinta-feira, 25 de julho de 2019

Rompe o casulo

Rompe o casulo em metamorfose
Libertas da força que lhe aprisiona
Do casulo só ficará as suas cascas
As borboletas voam rumo ao infinito

Maravilhada com a sua liberdade
Chegando a lugares muito distantes
Sabendo que não voltaram a origem
A alma peregrina viaja sem direção

Os seus voos serão compensados
Bailando livres na mesma sincronia
Fazendo do voar uma harmonização
Encurtando os corpos e a distância

Assim viaja os meus pensamentos
Livres ao encontro do elo perdido
Enfrentam sol e chuva no propósito
De comprir a sua belíssima missão

As suas cores servem de enfeites
Vão sem medo dos seus destinos
Uma cortina colorida se apresenta
Vestindo o planeta com belas cores

Osvaldo Teles

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