sábado, 27 de julho de 2019

Contínuo sozinho

Contínuo sozinho aqui no quarto
Espaçoso se tornava o meu leito
Dimensões gigante ele assumia
Sem minha amada ao meu lado

Os ponteiros passam devagar
Um paradoxo assume controle
O silêncio é a porta da solidão
O solo agudo da nossa canção

Ecoa soave nos meus ouvidos
As lembranças fazem despertar
A saudade que me aperta o peito
Fazendo-me sangrar por dentro

Lágrimas escorrem copiosamente
Busco no cama os resquícios
Daqueles belíssimos momentos
Dos seus resíduos que ficaram

O cheiro aromatizante do amor
Ficaram impregnado nas vestes
Seu perfume grudado na pele
Inesquecíveis foi tudo o que vivi

Osvaldo Teles

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