sábado, 20 de julho de 2019

Um beco sem saída

A rodama me apertava contra parede
Tudo estava lacrado não tinha saída
A fobia fazia seguir com muita atenção
Para não ser capturado pelas armadilhas

E pelas peripécias dos meus verdugos
Que estavam prontos para me perseguir
Estava sozinho em um beco sem saída
Minha visão tinha alguns pontos cegos

Não podia ver um palma além do nariz
Não dava para ver às áreas periféricas
Quando olhava pelo embaçado retrovisor
Trafegando sem nenhuma coordenação

Só queria saber qual era minha missão
A luz do candeeiro tinha se consumido
Busquei um raio de luz na penumbra
Para clarear a minha temida escuridão

A luz do final do túnel ela não existia
Nem a tão esperada linha de chegada
O homem em conflito consigo mesmo
Querendo encontrar a sua harmonia

Osvaldo Teles

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