Silenciosa fica minha respiração
Os ouvidos atentos aos ruídos
Fico preso dentro deste mistério
Rapidamente o medo me toma
Pingo de chuva molha o rosto
Encontrando um corpo inerte
Fazendo o sangue congelar
A ventania entra pelas frestas
Em forma de uma melodia triste
Apavorante é o som que ouço
Um pavor consome por dentro
As pernas ficam todas trêmulas
Lá vai o imaginar na direção
Do nada fica perdido o olhar
Tentando encontrar a motivação
O paradoxo assume o pensar
Nada faz sentido no presente
Busco no passado recordar
Os belos momentos vividos
Que ficaram guardado no peito
Osvaldo Teles
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