Estou preso neste mórbido silêncio
Vou sendo açoitado pela solidão
Afetando o meu estado de espírito
O choro copioso não consigo conter
Sinto-me como uma triste borboleta
Aprisionada em seu apertado casulo
Preste a alçar voo rumo a liberdade
Silenciosamente estou emudecido
Nos olhos fica expressa a tristeza
As lágrimas vão escorrendo no rosto
Ouvindo apenas o gemido da alma
A vida vai esboçando a sua beleza
Preso no meu mundo não consigo
Ver com clareza o que passa lá fora
As minhas pestanas se encontram
Querendo encontrar a concentração
Transcendendo o meu ser espiritual
A criatura tentando achar o Criador
Elevando-me ao espaço celestial
Não vou consigo ver a face de Deus?
Osvaldo Teles
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