Aprendi que nada pode ser como antes
Hoje sou fruto das coisas que vivi ontem
A passagem do tempo passa muito rápido
Não retornando ao seu ponto de origem
Já não ouço mais os belo canto dos juritis
Alvoroçadas a cantar no topo das árvores
Deixa-me muito feliz quando meu caminho
Vai dá na minha Sertânia que me fez feliz
Na margem da br 101 ela se desenvolveu
Lembro de cada canto que andei por ela
Do badalar do sino anunciando a novena
Cair no estradão irei repousar em seu solo
Quando voltei nem o armazém existia mais
Até a matriz querem tirar do lugar sagrado
Onde quando menino ia assistir às missas
O Paraguaçu ganhou status de mar aberto
Da imensidão de suas águas represadas
Onde pesquei para matar a minha fome
Na Praça Castro Alves escrevia poesias
Viajando voltei nas asas dos pensamentos
Osvaldo Teles
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