sábado, 21 de dezembro de 2019

Nada pode ser como antes

Aprendi que nada pode ser como antes
Hoje sou fruto das coisas que vivi ontem
A passagem do tempo passa muito rápido
Não retornando ao seu ponto de origem

Já não ouço mais os belo canto dos juritis
Alvoroçadas a cantar  no topo das árvores
Deixa-me muito feliz quando meu caminho
Vai dá na minha Sertânia que me fez feliz

Na margem da br 101 ela se desenvolveu
Lembro de cada canto que andei por ela
Do badalar do sino anunciando a novena
Cair no estradão irei repousar em seu solo

Quando voltei nem o armazém existia mais
Até a matriz querem tirar do lugar sagrado
Onde quando menino ia assistir às missas
O Paraguaçu ganhou status de mar aberto

Da imensidão de suas águas represadas
Onde pesquei para matar a minha fome
Na Praça Castro Alves escrevia poesias
Viajando voltei nas asas dos pensamentos

Osvaldo Teles

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