Retorno contrito para o meu interior
Recolho-me a um canto silencioso
Com mãos prostradas e de joelhos
Corpo parado o espírito navegando
Através da onda sonora da oração
Deixo para trás a carga do exterior
O silêncio me devolve a minha paz
Sussurrando baixinho meu pecado
Ecoa o som da minha própria voz
Perdida neste espaço esvaziado
Boto para fora a mágoa guardada
Olho para céu em busca do Divino
Para preencher o vazio do coração
Na tentativa de aliviar meu castigo
Aliviando minha carga que carrego
O espírito sente a leveza do perdão
Vendo a importância da existência
E da reconciliação comigo mesmo
A alma em júbilo entoa os louvores
Em congratulação ao grande criador
Osvaldo Teles
Nenhum comentário:
Postar um comentário