Contei com a sorte na maioria das vezes
Algumas vezes ela insistia em me deixar
Deixando-me abandonado a própria sorte
Enjaulado junto com meu perverso algoz
Porém o azar era o eterno companheiro
Traiçoeiro deixou pensar que era o dono
Do meu rumo e do meu próprio caminho
Ele está caminhando lado a lado comigo
Andava com um amuleto preso no peito
Pensando que seria meu grande protetor
Pensei que Deus tinha me abandonado
A cartomante já tinha lido o meu destino
Usei a esperança como a minha aliada
Era a alimentação para o meu espírito
Debulhei o rosário buscando a minha fé
Que foi deixada em um plano secundário
Para dá forças para prosseguir a jornada
Esperando a benevolência do meu divino
Sei que ele estava comigo o tempo todo
Não me deixava em nenhum momento
Osvaldo Teles
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