Estou eu e minha consciência em silêncio
Buscando o equilíbrio do corpo e espírito
Travamos nossas batalhas com o mundo
Estamos a caminhar pelo caminho escuro
Pelo enorme medo vou sendo controlado
Em sobressalto o coração fica palpitando
Tirando dos olhos as minhas veracidades
Dentro de um espaço obscurecido sem luz
A penumbra vai ocupando o nosso espaço
Um paradoxo toma conta do pensamento
Nem um raio de luz entrando pelo quarto
Uma densa escuridão me amedrontando
Estamos emergidos no oceano sem fundo
Naufragando num mar de ilusão me alieno
Mergulhando em uma profundidade vazia
Inerte o corpo continua à mente fica alada
Desprendendo a imaginação ela viaja livre
Indo bem longe saindo da minha realidade
Maltratado o coração de um ser sonhador
Na face vai desenhado as suas gelhas
Osvaldo Teles
Nenhum comentário:
Postar um comentário