Estou quieto em meu cantinho
Só eu e os meus pensamentos
Fico disperso ao que me cerca
Com as minhas ideias distante
Alheia a tudo que me rodeiam
Com meu corpo inerte na terra
Literalmente vivo nas nuvens
Como fosse o sonho constante
Voo de carona na asa libertária
Vou atrás do meu eu esquecido
Querendo colar os fragmentos
Por um misto de sonho e o real
Minha mente vai se envolvendo
Num clima de fantasias surreal
Neste espaço vou ficar perdido
Contudo me encontro libertado
Das amarras que me prendem
O céu é o limite aos devaneios
Tornando-me uma criatura alada
Que corta seu mundo imaginário
Osvaldo Teles
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